«A TV sempre foi uma grande paixão»
«Se eu trabalhar com amor, as pessoas vão reconhecer. Tudo que eu faço, faço com amor»
«Muitos talentos nunca fariam sucesso se não fosse a internet»
Leer Entrevista en Español con Aline Martins
1.- Lih, bem-vindo ao Peru, estamos felizes em tê-lo conosco. Vamos começar com você, seus hobbies, qualquer coisa que você fica fora um sorriso ou lhe dá alegria. Conte-nos sobre a sua cidade do Rio de Janeiro bem conhecido em todo o mundo.
Olá! Estou muito grata pelo convite internacional. Juro que não esperava! Sou carioca e moro no Rio de Janeiro. Tenho 25 anos e me formei em jornalismo em 2015. Sempre fui muito comunicativa, converso com todos e sobre qualquer assunto. Creio que isso tenha me levado ao jornalismo e ao youtube. O que me deixa mais feliz é poder conhecer novas histórias e lugares. O Rio de Janeiro é um lugar multicultural. Não importa qual o seu gosto, você vai se encontrar no Rio de Janeiro. Eu amo viver aqui.
2.- Vocação jornalista e ligado ao mundo do marketing digital. Que experiência está dando complementar as duas atividades?
É impossível fazer marketing digital sem contar histórias e sem contato humano. Ninguém quer conversar com máquinas e receber mensagens automáticas. O jornalismo é este lado humano do marketing.
3.-Ferramentas digitais jornalista e especialista em marketing são praticamente os mesmos? Quais são as diferenças que destacam para divulgar informações entre um jornalista e community manager.
As redes sociais estão presentes em ambas as áreas. É possível coletar informações, dados estatísticos, criar enquetes… é possível criar inúmeras maneiras de contato entre emissores e receptores utilizando as mídias sócias.
A grande diferença é o imediatismo do jornalismo. Infelizmente, buscando a rapidez das redes sociais, alguns jornalistas acabam publicando informações equivocadas.
4.- Lih, você acha que a digitalização da informação em todo o mundo acabará por desaparecer jornais impressos? Como jornalista, você acha que o papel ainda pode viver com ela virtual?
Não acredito que o jornal impresso acabe. O disco de vinil não acabou. Creio que esse seja o futuro do jornalismo impresso.
5.- Quais são os cuidados que deve ter uma mídia digital antes de divulgar as informações? Muitas vezes, por querer dar a colher os erros são feitos e informação não é verificada.
Se possível, ir ao local investigar pessoalmente. Se não for possível, tentar contato com o maior número de pessoas que presenciou o ocorrido. Viu uma postagem no Twitter? Entre em contato com quem postou. Extraia outras informações. Jornalismo é investigação.
6.- Quanto jornalismo tem evoluído ao longo dos últimos 10 anos? Que qualidades e habilidades exigidas por aqueles decidir ser jornalistas?
Há 10 anos atrás eu estava no colégio. (risos) Eu ainda não atuava na área, mas creio que o novo jornalista é multifacetado. Nós temos que saber escrever, editar no photoshop, fotografar, postar nas redes sociais… Nada complicado para quem já vive no mundo digital.
7.- Lih, marketing permite atender empresários de todos os setores. ¿Você afirma que ter presença online é vital para começar a vender?
A marca precisa estar onde o público está. Quem não está online? É imprescindível ter uma boa atuação online.
8.- Quais são as falhas mais comuns de os empresários que contratam uma empresa de serviços de marketing?
A falha mais comum é achar que qualquer um pode gerenciar ferramentas de marketing digital.
9.- Lih, uma de suas grandes paixões é Youtube, onde você tem um canal e compartilhar o que você aprende como jornalista, e onde podemos encontrar a pessoa sempre com grande alegria. Como é que você se atreve a complementar a sua vocação como um comunicador através de um canal virtual? O que você acha da grande aceitação que você recebe todos os dias?
Eu entrei no jornalismo para trabalhar com audiovisual. A TV sempre foi uma grande paixão. Se antes um jornalista precisava de uma emissora de televisão para mostrar seu trabalho, hoje não é preciso. O YouTube supriu um desejo que antes era muito restrito.
10.- Como você gosta de interagir com seus seguidores? Qual é a sua rede social favorita?
A minha rede social preferida é o Twitter, mas as pessoas não gostam muito dele. (risos) Eu tenho mais contato com os seguidores pelo Facebook.
11.- O que é a marca (sello personal) de Lih Martins como Youtuber, como um comunicador e como um ser humano?
A youtuber, a jornalista e a humana fazem parte de um pacote só. Se eu trabalhar com amor, as pessoas vão reconhecer. Tudo que eu faço, faço com amor. Parece clichê, mas é a única maneira de fazer um bom trabalho.
12.- Você acha que há abuso no uso de redes sociais, mesmo por profissionais e jornalistas? O que deve ser considerado ilega ou mais não deve ser permitido na rede?
Não vejo problema de usar as redes como um primeiro contato com as fontes. Deixando claro: PRIMEIRO CONTATO!
13.- O que você acha que as redes sociais como Facebook e Twitter, também Google, começam a atacar comportamentos abusivos e sites de notícias com notícias falsas (fakes)?
A grande questão é a rapidez. O rápido nunca é completo. De um lado as emissoras acreditam em postagens e replicam, do outro as pessoas não perdem 5 segundos para abrir o site e ver se aquela informação é verdadeira ou fake. Ambos os lados estão errados.
14.- Redes Sociais como Instagram e Snapchat estão crescendo dia a jovens. A que você atribui esse sucesso?
É a rapidez de informação mais uma vez! O Snap é efêmero e o history do Stagram também.
15.- Qual é a sua opinião de que cada vez que milhares de jovens têm no Youtube uma forma de mostrar o seu talento?
Sim, isso é importante. Muitos talentos nunca fariam sucesso se não fosse a internet.
16.- Lih, você concorda com a afirmação de que uma das missões do jornalista é ajudar a eliminar a pobreza no mundo?
Indiretamente. Quando o jornalismo publica contra a corrupção, por exemplo, ajuda a mudar um cenário político.
17.- Como você vê a posição das mulheres no mundo que todos os dias têm altos cargos em empresas e governos em todo o mundo?
Eu vejo de forma comum, mesmo sabendo que não é. Minha mãe sempre foi a chefe da casa, então cresci achando isso natural.
18.- Eles encurtaram lacunas de trabalho (do sexo masculino contra o feminino) e reconhecimento das mulheres no Brasil?
A mulher ainda ganha menos que o homem, no Brasil. Mas creio que a forma de trabalhar da mulher está sendo muito mais valorizada. Somos detalhistas, perfeccionistas e fazemos tudo com muito mais amor. ?
19.- O que você e porque você se sente grato a cada dia motiva?
Mesmo quando estou triste, sou grata. A vida não é feita de felicidade plena, eu sei perfeitamente isso. Mas eu tenho muita fé e isso me sustenta.
20.- Você tem uma frase própria ou você praticar todos os dias?
“Calma! É aos poucos que a vida vai dando certo.” Não conheço o autor. Tenho meditado na Bíblia quase todos os dias. Ainda né pouco, quero que a leitura bíblica faça parte da minha vida diariamente.
21.- Quem você admira?
Minha mãe. Somos de gerações diferentes, temos personalidades muito diferentes, mas a fé e a vontade de vencer nos une. Amo muito a minha mãe e ela é a minha maior inspiração.
22.- Lih Que lugares você iria se você for convidado para Peru? O que pode visitar no Rio de Janeiro?
Eu exploraria Cusco. Sempre gostei de história e Cusco é repleta de curiosidades. Daria um belo vlog, não acha? No Rio de Janeiro eu indico Arraial do Cabo, é uma cidade na Região dos Lagos, um pouco afastada do centro. É o Caribe Brasileiro. Vale uma visita.
23.- O que você diria aos jovens que são muito talentosos e não se atrevem a dar o próximo passo?
Comece! Vá mesmo que você esteja sozinho. Você é o único representante dos seus sonhos na face da Terra. Comece!
24.- O que você diria aos pais que não suportam o talento e vocação de seus filhos?
Isso é tão triste. Eu pediria mais amor. Quando a gente ama, a gente ajuda, mesmo achando que aquilo pode não dar certo. É impossível saber se não tentar.
25.- Finalmente, uma saudação a seus seguidores no Brasil, Peru e todo o continente
Espero que vocês tenham gostado da entrevista tanto quanto eu! Tenho amigos do México, Colômbia e, agora, tenho certeza que fiz amigos no Peru. GRACIAS!
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