

Natacha Cristóvão @natacha_cristovao_

Para a Perumira Magazine, é um privilégio apresentar Natacha Cristóvão, Miss Eco International Portugal 2026, uma mulher que personifica elegância, consciência e autenticidade com propósito. Natural da Figueira da Foz, Natacha cresceu envolvida pela energia do mar, pelas praias extensas e pela harmonia entre a serra, os jardins e as ruas tradicionais da sua cidade natal. É nesse contacto com a natureza que encontra tranquilidade, equilíbrio e inspiração, valores que hoje fazem parte da sua identidade pessoal e pública.
Mais do que um passatempo, o exercício físico é para Natacha um verdadeiro estilo de vida. Seja em casa ou no ginásio, dedica tempo ao bem-estar físico e mental como forma de libertação do stress e de reencontro consigo própria. A alegria surge nos momentos simples: estar com a família, com quem ama, ou simplesmente viver experiências que alimentam a alma.
O seu ingresso no mundo da moda e dos concursos de beleza nasceu do desejo de se desafiar e evoluir enquanto mulher. Fascinada pela união entre beleza, disciplina e propósito, Natacha descobriu neste caminho uma missão maior. Conciliar o seu papel de modelo e rainha da beleza com as responsabilidades de enfermeira e empreendedora exige resiliência e coragem, mas é precisamente nesse desafio que encontra realização.
Autêntica, empática e determinada, Natacha Cristóvão afirma-se como uma voz consciente de uma nova geração: uma mulher que transforma desafios em propósito e inspira pelo exemplo, mantendo sempre a sua essência num mundo que precisa de mais verdade e humanidade.

1 – Natacha, muito obrigado por ter aceite o nosso convite. Natural de Portugal, o que é que sempre gostou na cidade onde nasceu e cresceu? Quais são os passatempos de toda a vida que a Natacha continua a perseguir e de que não consegue desistir? O que é que lhe traz um sorriso ao rosto ou lhe dá uma grande alegria?
Nasci na Figueira da Foz e cresci rodeada de pessoas incríveis. Relativamente à minha cidade natal sempre gostei das praias, sou uma menina de praia, é onde encontro o meu espírito de tranquilidade. As ruas tradicionais, avenidas, jardins, a serra, acabo por gostar de tudo pois a Figueira encontra-se tudo então tenho um gosto por tudo.
Não é bem um passatempo mas sim um estilo de vida, eu gosto sempre de praticar exercício físico, seja em casa ou no ginásio, sempre que posso tiro uma hora para o meu bem estar físico e mental pois é um momento de libertação de todo o stress de sobrecarga diária.
Estar junto com a minha família, das pessoas que eu gosto ou fazer algo que eu gosto, põe-me sempre um sorriso no rosto, não tenho nada em específico pois todos os momento podem nos surpreender.
2 – Modelo – Rainha de Beleza, Miss Eco International Portugal 2026. Como é que a Natacha decidiu dar os seus primeiros passos no mundo da modelagem e dos concursos? Que sentimentos tem em relação a fazer o que gosta, o que a apaixona? É fácil?
Eu decidi entrar neste mundo já com curiosidade de querer experimentar, pelo desejo de me desafiar e querer desenvolver-me mais enquanto mulher. A moda e os concursos sempre me fascinaram pela capacidade que têm de unir beleza, disciplina e propósito. Quando dei os meus primeiros passos, percebi que aquilo não era apenas um sonho, mas sim um caminho cheio de significado.
Fazer o que me apaixona faz-me sentir viva, realizada e inspirada.
Mas não é fácil tanto dentro do concurso como também a gerir com os meus deveres enquanto enfermeira e empreendedora, e isso é o mais bonito, pois exige trabalho diário, resiliência, coragem e uma grande vontade de evoluir. Cada passo é uma conquista.

3 – Natacha, tens consciência do teu crescimento como pessoa, modelo e rainha da beleza? Como gostas de interagir com os teus seguidores que te acompanham? Qual é a tua rede social preferida?
Às vezes não tenho uma perceção total de tudo o que está a acontecer, porque as coisas têm acontecido muito rapidamente. Isso faz-me sentir fascinada comigo própria, por tudo o que já consegui fazer e por caminhos que nunca imaginei percorrer. É nos momentos de reflexão que percebo o quanto cresci, não só como modelo e rainha da beleza, mas sobretudo como pessoa. Aprendi a ser mais confiante, mais disciplinada e mais consciente do impacto que posso ter na vida de outras pessoas.
A minha principal rede social é o Instagram, onde estou mais ativa e onde consigo interagir de forma mais próxima com quem me acompanha. Gosto de ser verdadeira e acessível: respondo, agradeço, partilho momentos reais do meu dia a dia e procuro sempre transmitir uma mensagem positiva, porque acredito genuinamente que ninguém cresce sozinho.
4.- Na sua opinião, qual é a marca de Natacha, única em cada atividade que realiza como pessoa e modelo?
Acredito que a minha marca é a autenticidade com propósito.
Sou uma mulher determinada, empática e consciente e orgulha-me o meu percurso de superação ao longo dos anos e a minha capacidade de transformar desafios em propósito, mantendo sempre a verdade entre quem sou no dia a dia, aquilo que quero ser e aquilo que represento. E tento sempre manter a minha essência, mesmo num mundo onde já não há tanta empatia e respeito entre as pessoas.

5.- Que valores, cuidados e hábitos são importantes ter/adotar para ser modelo?
Disciplina, humildade, responsabilidade e respeito pelo próprio corpo.
É fundamental cuidar da saúde física e mental, manter uma rotina equilibrada, ser pontual, profissional e ter a maturidade de saber ouvir e aprender.
6 – O que sentiste quando foste modelo pela primeira vez diante de uma câmara e de uma câmara de vídeo? O que sentiste quando foste modelo pela primeira vez num concurso de beleza?
Senti uma mistura de emoções, desde o nervosismo até à felicidade. Foi um sonho concretizado, poder chegar onde sempre sonhei e ainda alcançar mais.
7 – Natacha, gostarias de entrar na indústria do entretenimento em alguma fase da tua vida, como a televisão, a rádio, ou talvez mais orientada para a representação, o cinema, o teatro? Sempre foste extrovertida?
Sinto-me mais orientada para a criação de conteúdos e para o trabalho enquanto modelo para marcas, áreas onde consigo expressar a minha criatividade, comunicar valores e criar impacto de forma autêntica.
Nem sempre fui, nem sou, totalmente extrovertida. Tenho momentos em que comunico com facilidade e outros em que prefiro observar, refletir e absorver o que me rodeia. Acredito que esse equilíbrio entre falar e ouvir é uma das minhas maiores forças, tanto a nível pessoal como profissional.

8 – Natacha, o que achas do poder das redes sociais e das novas tecnologias?
Considero que as redes sociais e as novas tecnologias têm tanto pontos positivos como negativos. Do lado positivo, facilitam a comunicação entre as pessoas, agilizam tarefas do dia a dia, oferecem entretenimento e, quando bem utilizadas, têm um enorme poder de motivar, educar e inspirar para o bem.
No entanto, com a rápida evolução da tecnologia e da inteligência artificial, surgem também preocupações. Pode haver uma idealização irreal de padrões, reforço de estereótipos, menor interação e convívio presencial entre as pessoas, bem como uma diminuição do pensamento crítico e do raciocínio autónomo. Além disso, a substituição de funções humanas por processos cada vez mais automatizados pode contribuir para o aumento do desemprego e para desafios sociais significativos.
Por isso, acredito que o mais importante é encontrar um equilíbrio consciente: usar a tecnologia como uma ferramenta de apoio e evolução, sem perder o lado humano, a empatia e o pensamento crítico que nos tornam únicos.
9 – O que diria aos pais que não apoiam o talento dos filhos e que conselhos daria aos jovens que têm talento e capacidade mas não se atrevem a dar o passo seguinte?
Aos jovens que têm talento e capacidade, o conselho que deixo é simples: não desistam e não percam a esperança. É normal que o primeiro passo assuste, mas ainda mais assustador é deixar o talento de lado por medo de tentar e, mais tarde, olhar para trás com arrependimento. Tentem, mesmo que errem. A coragem de tentar já representa um enorme crescimento pessoal e é muitas vezes a chave para que novas portas se abram.
Relativamente aos pais que não apoiam o talento dos filhos, deixo uma reflexão: porquê limitar os sonhos de quem amamos? Se em algum momento da vossa vida não tiveram a oportunidade de seguir um sonho, não transportem essa frustração para o futuro dos vossos filhos. Eles não têm culpa do passado. Pelo contrário, ainda há tempo para fazer a diferença e crescerem juntos. Os filhos precisam do apoio, da presença e da confiança dos pais para acreditarem em si próprios.

10.- Que lições retira todos os dias de toda esta experiência num mundo cheio de glamour, design e beleza como pessoa, como ser humano?
Aprendi que nada vale sem caráter, e que a beleza mais forte é sempre a interna.
Aprendi a ser resiliente, a confiar em mim mesma e a entender que este mundo não é apenas glamour é dedicação, estratégia, e principalmente humanidade.
11 – O que pensa sobre o empoderamento das mulheres nos últimos anos, alcançando posições de topo em todo o mundo?
Acho inspirador ver mulheres conquistarem posições de liderança, voz e respeito. Hoje somos mais ouvidas, mais visíveis e mais livres para ser quem realmente somos. Isto é só o começo.
12.- O que a motiva e o que a faz sentir-se grata todos os dias?
Motiva-me a possibilidade de contribuir para algo maior do que eu.
Sou grata pela minha família, pelas oportunidades que recebo e por tudo o que tenho e aprendo diariamente.

13.- Gostas de viajar, que países já conheces, que outros países gostarias de visitar e que locais recomendarias para visitar em Portugal, o teu país natal?
Gosto muito de viajar! Já fui a Espanha, Marrocos e Irlanda. Gostava de visitá-los todos ahaha. Sou fascinada em conhecer novos ambientes, costumes, culturas e tradições.
Para além da Figueira da Foz (cidade natal) e Coimbra (cidade onde resido atualmente), recomendo visitarem Portugal de Norte a Sul e ilhas, cada cidade é um mundo novo para explorar.
14.- Estas linhas são tuas Natacha, muito obrigado.
Muito obrigada pela oportunidade. Quero deixar uma mensagem a todos os que me acompanham: independentemente do percurso em que estejam, não desistam de vocês por nada. O caminho pode ser difícil, mas são precisamente os desafios que nos fazem crescer, evoluir e descobrir a nossa verdadeira força.
Estamos todos em constante aprendizagem, e nem sempre tudo vai correr como idealizamos e está tudo bem. Não baixem a cabeça quando algo não resultar, porque nada precisa de ser perfeito para ter valor.
Sou profundamente grata por todo o apoio, carinho e confiança que recebo diariamente. E da mesma forma que me acompanham no meu caminho, quero estar presente para vos apoiar e acreditar nos vossos sonhos.

Entrevista conduzida por Jaime William Mostacero Baca a Natacha Cristóvão – Espanha
Entrevista autorizada por Natacha Cristóvão – Perumira – Jaime William
Todos os direitos reservados a Natacha Cristóvão – Perumira – Jaime William
